A inseminação artificial (IA) é um dos métodos de reprodução assistida mais populares entre casais que enfrentam dificuldades para conceber naturalmente. Esse procedimento consiste na introdução direta de espermatozoides no útero da mulher, com o propósito de aumentar as chances de fecundação.
O método é especialmente indicado em casos de dificuldades para engravidar, que podem ser causadas por problemas como infertilidade masculina, distúrbios ovulatórios ou condições no trato reprodutivo feminino, como a obstrução das trompas de falópio. O procedimento pode ser realizado de forma simples, utilizando o esperma do parceiro ou de um banco de esperma, conforme a situação clínica da paciente.
Quando a inseminação artificial é indicada?
A inseminação artificial é uma opção recomendada para casais ou mulheres que estão enfrentando dificuldades para engravidar. Após tentativas de concepção natural, muitos buscam esse método como uma alternativa para aumentar as chances de fertilização. Esse procedimento é particularmente indicado em casos de problemas específicos de fertilidade, que podem afetar tanto o parceiro masculino quanto o feminino.
Com a inseminação artificial, é possível otimizar as possibilidades de uma gravidez bem-sucedida, proporcionando esperança para aqueles que desejam formar uma família.

Os principais casos em que há indicação incluem:
Problemas ovulatório femininos
Infertilidade masculina
Obstrução ou danos nas Trompas de Falópio
Problemas no colo do útero
Outras causas
Como funciona o procedimento?
O tratamento de inseminação artificial inicia no começo do ciclo menstrual da paciente, com a aplicação do hormônio folículo-estimulante (FSH) no segundo ou terceiro dia, visando o desenvolvimento dos folículos ovarianos. O hormônio luteinizante (LH) também pode ser administrado, conforme orientação do ginecologista. A indução da ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, coordenando a secreção de progesterona, ocorre com uma terceira medicação.
Essas medicações são aplicadas diariamente durante 9 a 10 dias, acompanhadas por exames de ultrassom a cada 2 ou 3 dias para monitorar o crescimento dos folículos. Quando atingem aproximadamente 18 mm, um hormônio adicional é aplicado para promover o amadurecimento do óvulo e a ovulação dentro de 36 horas.
O parceiro deve coletar o sêmen, preferencialmente após 2 a 5 dias de abstinência sexual e evitando álcool e tabaco. A amostra é analisada para selecionar os melhores espermatozoides e, em seguida, inserida na cavidade uterina da paciente por um cateter em um procedimento indolor que dura cerca de 15 minutos. Após o procedimento, a mulher pode retomar suas atividades e deve realizar um teste de gravidez entre 12 a 15 dias depois da inseminação.