A infertilidade é definida como a dificuldade que um casal enfrenta para conseguir uma gravidez após um ano de relações sexuais regulares e desprotegidas, sem o uso de métodos anticoncepcionais. Essa condição afeta uma parcela significativa da população e pode ser resultado de diversos fatores, tanto do homem quanto da mulher.
A infertilidade também pode ser classificada como primária (quando a mulher nunca engravidou) ou secundária (quando já houve uma ou mais gestações anteriores).
Os fatores que contribuem para a infertilidade podem incluir problemas hormonais, questões anatômicas, doenças crônicas, estilo de vida, idade avançada, entre outros. Além disso, fatores emocionais e psicológicos também podem influenciar a capacidade de conceber.

As principais causas
da infertilidade
A infertilidade feminina é uma condição multifatorial que pode ser influenciada por diversos fatores. A idade é um dos principais, com a fertilidade da mulher diminuindo após os 30 anos. Problemas anatômicos, como anomalias no útero, nas trompas de Falópio ou nos ovários, também podem dificultar a concepção, além de condições hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que afetam a ovulação.
A endometriose, condição em que o tecido uterino cresce fora do útero, é outra causa prevalente, podendo causar dor intensa e comprometer a fertilidade. Fatores externos, como exposição a produtos químicos e radiação, além de hábitos de vida, como tabagismo, também impactam negativamente a fertilidade.
O peso corporal também deve ser considerado, já que tanto o sobrepeso quanto o baixo peso podem interferir no ciclo menstrual e na ovulação.
Tratando a infertilidade feminina
Felizmente existem diversos tratamentos eficazes que auxiliam as mulheres a superarem as dificuldades para engravidar. Os métodos variam de acordo com a causa da infertilidade e podem englobar desde mudanças no estilo de vida, como a perda de peso e a interrupção do tabagismo, até abordagens mais avançadas, como medicamentos para induzir a ovulação, intervenções cirúrgicas para corrigir problemas anatômicos, ou tratamentos de fertilização assistida, como a fertilização in vitro (FIV).
É fundamental que a mulher consulte um especialista em fertilidade para investigar a origem do problema e decidir sobre a melhor abordagem. A avaliação pode incluir exames hormonais, ultrassonografias e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, garantindo que o tratamento seja personalizado e maximize as chances de sucesso.